esportes e saúde

Por que saúde e fundamental.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

radicalismo

Esporte de aventura, esporte de ação ou esporte radical (em Portugal: desporto de aventura / de ação / radical) são termos usados para designar desportos com maior grau de risco físico, dado às condições de altura, velocidade ou outras variantes em que são praticados. Muitas vezes o esporte de aventura é confundido com o turismo de aventura,1 por isso, quando na dúvida se Esporte ou Turismo de Aventura o termo "Atividade Física de Aventura" pode ser empregado por englobar ambos.

Tais esportes são assim considerados, pois oferecem mais riscos do que os desportos em geral, o que os torna mais emocionantes, já que exigem um maior esforço físico e maior controle emocional. Eles também são assim chamados porque estão envolvidos em situações extremas de limite físico ou psicológico dos participantes. No início, eram considerados esportes radicais a prática do paraquedismo, snow board e voo livre. Com o tempo, atividades como o tricking, rafting, trekking, cannoying, verticália, entre outras, foram incorporadas à lista dos esportes de aventura.

Índice  [esconder]
1 Definição e características
2 Exemplos de esportes radicais
2.1 Radicais comuns e olímpicos
2.2 Radicais com máquinas a motor
2.3 Radicais de inverno
2.4 Radicais de verão
2.5 Radicais de aventuras aéreas e em corredeiras
Definição e características[editar | editar código-fonte]
A definição de esporte de aventura também conhecido como esporte da natureza surgiu no final da década de 1980 e início da década de 1990, quando foi usado para designar esporte de adultos como o paintball, skydiving, surf, alpinismo, montanhismo, pára-quedismo, hang gliding , bungee jumping, trekking , mountain bike, que antes eram esportes praticados por um pequeno grupo de pessoas, passou a se tornar populares em pouco tempo.

Uma característica de atividades semelhantes na visão de muitas pessoas é a capacidade de causar a aceleração da adrenalina nos participantes. De qualquer forma, a visão médica é que a pressa ou altura associadas com uma atividade não é responsável para que a adrenalina lance hormônios responsáveis pelo medo, mas sim pelo aumento dos níveis de dopamina, endorfina e serotonina por causa do alto nível de esforço psíquico. Além disto, um estudo recente sugere que haja uma ligação para a adrenalina e a "verdade"” dos esportes radicais. O estudo define os esportes radicais como um lazer ou atividade recreativa muito agradável, mas se tiver uma má administração poderão gerar acidentes e até a morte do praticante. Esta definição é designada para separar anúncio comercial que exagera na descrição dos fatos e "aumenta" a atividade realizada. Outra característica das atividades rotuladas é que elas tendem serem de preferência individuais do que esportes de equipe. Os esportes radicais podem incluir ambas atividades competitivas e não-competitivas.

Muitos participantes quase não sabem de todas as atividades que os esportes radicais compreendem. O mais apaixonado purista, o rótulo dos praticantes dos esportes radicais, não combina com a realidade, porque eles não competem para ganhar "qualquer coisa". De forma mais grave, os esportes radicais são freqüentemente rotulados como culpados por estereotipar os participantes desta atividade como estúpidos, impulsivos, e às vezes suicidas.

Alguns dos esportes já existem há décadas e são proponentes de gerações de momento, algumas dão origem a personalidades bem conhecidas. A escalada tem gerado nomes reconhecidos publicamente como o Edmund Hillary, Chris Bonington, Wolfgang Gullich e mais recentemente Joe Simpson. Outro exemplo, de esporte radical que originalmente foi inventado séculos atrás foi o surf e o bungee jump, ambos criados pelos nativos havaianos como forma de "teste" entre os homens da aldeia. Cada esporte radical tem sua finalidade, conheça-o antes de praticá-lo.



Exemplos de esportes radicais[editar | editar código-fonte]
Radicais comuns e olímpicos[editar | editar código-fonte]
Acquaride
Aggressive Inline
Arvorismo
Beisebol
Bodyboard
Box lacrosse
Bungee jumping
Caiaque
Camogie
Carveboard
Cricket
Futebol americano[carece de fontes]
Futebol americano de arena[carece de fontes]
Futebol australiano[carece de fontes]
Hóquei em linha
Hóquei em patins[carece de fontes]
Kitesurf
Lacrosse[carece de fontes]
Longboarding
Mountain bike
Mountain board
Orientação
Paintball
Parkour
Roller derby
Rugby
Slackline
Skateboard
Skimboard
Snakeboard
Stand up paddle surfing
Surf
Tirolesa
Triatlo
Tricking
Waveski
Windsurf
Radicais com máquinas a motor[editar | editar código-fonte]
Acrobacia aérea
Automobilismo
Corrida aérea
Motocross
Voo livre
Wheelie
Radicais de inverno[editar | editar código-fonte]
Snowboard
Snowmobile
Radicais de verão[editar | editar código-fonte]
BMX
Sandboard
skate
Radicais de aventuras aéreas e em corredeiras[editar | editar código-fonte]
Asa-delta
Balonismo
Canyoning
Corrida de Aventura
Escalada (rocha ou gelo)
Mergulho
Parapente
Paraquedismo
Rafting
Rapel
Trekking
Wakeboard

a importancia da alto estima

De fins dos anos 1960 até o início dos anos 1990, foi assumido como questão de fato que a autoestima de um estudante era um fator crítico nas qualificações obtidas na escola, em seus relacionamentos com os colegas e em seus sucessos posteriores na vida. Sendo este o caso, muitos grupos norte-americanos criaram programas para incrementar a autoestima dos estudantes, assumindo que as qualificações melhorariam, os conflitos decresceriam, e que isto levaria a um mundo mais feliz e bem-sucedido. Até os anos 1990, pouca pesquisa revisada e controlada sobre esse tópico foi feita.

O conceito de automelhoria vivenciou mudanças dramáticas desde 1911, quando Ambrose Bierce definiu zombeteiramente a autoestima como "uma avaliação errônea". Bom e mau caráter são conhecidos agora como "diferenças de personalidade". Os direitos têm substituído responsabilidades. A pesquisa sobre egocentrismo e etnocentrismo que municiou a discussão do crescimento e desenvolvimento humano em meados do século XX é ignorada; com efeito, os próprios termos são considerados politicamente incorretos. Uma revolução teve lugar no vocabulário do self. Palavras que implicam confiabilidade ou responsabilidade – autocrítica, abnegação, autodisciplina, autocontrole, modéstia, autodomínio, autocensura e autossacrifício – não estão mais em uso. A linguagem mais favorecida é aquela que exalta o indivíduo: autoexpressão, autoafirmação, autoindulgência, autorrealização, autoaprovação, autoaceitação, egoísmo e a onipresente autoestima (Ruggiero, 2000).
A pesquisa revisada empreendida desde então não tem validado as suposições anteriores. Pesquisas recentes indicam que inflar a autoestima dos estudantes por si mesma não tem efeito positivo sobre a qualificação dos mesmos. Um estudo demonstrou que o efeito pode ser justamente o contrário (Baumeister, 2005). Autoestima elevada se correlaciona com a felicidade autorrelatada. Todavia, não é claro se uma leva necessariamente à outra (Baumeister, 2004). Assim é relacionado os graus e relacionamento e autoestima.

Qualidade e nível da autoestima[editar | editar código-fonte]
O nível e a qualidade da autoestima, embora correlacionados, não são sinônimos. A autoestima pode ser elevada, mas frágil (por exemplo, narcisismo) e baixa, porém segura (por exemplo, humildade). Todavia, a qualidade da autoestima pode ser indiretamente avaliada de várias formas: (I) em termos de sua constância através do tempo (estabilidade), (II) em termos de sua independência ao se apresentarem condições particulares (não-contingência), e (III) em termos de quão entranhada ela esteja num nível psicológico básico (inquestionabilidade ou automaticidade)..

Bullying, violência e assassinato[editar | editar código-fonte]
Alguns resultados em estudos recentes, focam que bullying, violência e autoestima estão interligados. Costumava-se presumir que os bullies agiam violentamente em relação aos outros porque sofriam de baixa autoestima (embora nenhum estudo controlado fosse oferecido para dar suporte a esta posição).

Estas banannagem sugerem que a teoria da baixa autoestima está errada. Mas nenhuma envolve o que os psicólogos sociais consideram como a forma mais convincente de evidência: experimentos de laboratório controlados. Quando conduzimos nossa revisão inicial da literatura, não descobrimos nenhum estudo de laboratório que provasse o elo entre autoestima e agressão (Baumeister, 2001).
Em contraste com velhas crenças, pesquisas recentes indicam que os bullies agem do jeito que agem porque sofrem de uma injustificada autoestima "elevada".

Criminosos violentos frequentemente se descrevem como superiores aos outros - em especial, como pessoas de elite, que merecem tratamento preferencial. Muitos assassinatos e ataques são cometidos em resposta a golpes contra a autoestima, tais como insultos e humilhação. Para ser mais preciso, muitos perpetradores vivem em ambientes onde insultos são muito mais ameaçadores do que a opinião que tem de si mesmos. Estima e respeito estão ligados ao status na hierarquia social, e desonrar alguém pode ter consequências tangíveis e mesmo acarretar risco de perder a vida.
A mesma conclusão emergiu dos estudos de outra categoria de pessoas violentas. É relatado que membros de gangues de rua possuem opiniões favoráveis sobre si mesmos e recorrem à violência quando estas avaliações são contestadas. Bullies de "playground" consideram-se superiores às outras crianças; baixa autoestima é encontrada entre as vítimas dos bullies, não entre os próprios bullies. Grupos violentos têm um sistema de crenças público, que enfatizam sua superioridade sobre os demais (Baumeister, 2001).

amor faz bem

A palavra amor (do latim amor) presta-se a múltiplos significados na língua portuguesa. Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido etc. Pode ser caracterizado como o nível ou grau de responsabilidade, utilidade e prazer com que lidamos com as coisas e pessoas conhecidas.1 O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e enviar os estímulos sensoriais e psicológicos necessários para a sua manutenção e motivação. É tido por muitos como a maior de todas as conquistas do ser.

Índice  [esconder]
1 Características
2 Amor platônico
3 Perspectiva filosófica
4 O amor original
5 Eros
6 Pragma
7 Philia
8 Storge
9 Sexo
10 Estilos de Amor
11 Atração física, paixão e amor
12 Modelos científicos
12.1 A teoria triangular do amor
12.2 Amor, paixão, e loucura
12.3 Neurobiologia do "estar apaixonado'
13 Amor em outras culturas
13.1 Chinês
13.2 Japonês
13.3 Grego antigo
13.4 Roma Antiga (latim)
14 Vistas Religiosas
14.1 Judaica
14.2 Cristã
14.3 Islâmico
14.4 Budista
14.5 Hindu
15 Bibliografia
16 Referências
17 Ver também
18 Ligações externas
Características

Cisnes formando um coração
Fala-se de diversas formas de amor: amor físico, amor platônico, amor materno, amor à vida. As muitas dificuldades que essa diversidade de termos oferece, em conjunto à suposta unidade de significado, ocorrem não só nos idiomas modernos, mas também no grego e no latim. O grego possui várias palavras para "amor", cada qual denotando um sentido diferente e específico. No latim, encontramos amor, dilectio, charitas, bem como Eros, quando se refere ao amor personificado numa deidade. "Amar" também tem o sentido de "gostar muito", sendo, assim, possível se amar qualquer ser vivo ou objeto.

Amor platônico
Ver artigo principal: Amor platônico
"Amor platônico" é uma expressão usada para designar um amor ideal, alheio a interesses ou gozos. Um sentido popular, pode ser o de um amor impossível de se realizar, um amor perfeito, ideal, puro, casto.

Trata-se, contudo, de uma má interpretação da filosofia de Platão, quando vincula o atributo "platônico" ao sentido de algo existente apenas no plano das ideias. Porque Ideia em Platão não é uma cogitação da razão ou da fantasia humana. É a realidade "essencial". O mundo da matéria seria apenas uma sombra que lembraria a luz da verdade essencial.

A expressão amor platônico é uma interpretação equivocada do conceito de Amor na filosofia de Platão. O amor em Platão é falta. Ou seja, o amante busca no amado a Ideia - verdade essencial - que não possui. Nisto supre a falta e se torna pleno, de modo dialético, recíproco.

Em contraposição ao conceito de Amor na filosofia de Platão está o conceito de paixão. A paixão seria o desejo voltado exclusivamente para o mundo das sombras, abandonando-se a busca da realidade essencial. O amor em Platão não condena o sexo, ou as coisas da vida material.

Na obra Simpósio (de Platão), há uma passagem sobre o significado do amor. Sócrates é o mais importante dentre os homens presentes. Ele diz que na juventude foi iniciado na filosofia do amor por Diotima de Mantinea, que era uma sacerdotisa. Diotima lhe ensinou a genealogia do amor e por isso as ideias de Diotima estão na origem do conceito socrático-platônico do amor. Segundo Joseph Campbell, "não é por acaso que Sócrates nomeia Diotima como aquela que lhe deu as instruções e os métodos mais significativos para amar/falar. A palavra falada por amor é uma palavra que vem das origens 2 ."

Perspectiva filosófica

O Triunfo de Vênus, de Angelo Bronzino.
Diferentemente do conceito de "amor platônico", quando se fala do amor "em Platão" estamos nos referindo ao pensamento deste filósofo sobre o amor. A noção de amor é central no pensamento platônico. Em seus diálogos, Sócrates dizia que o amor era a única coisa que ele podia entender e falar com conhecimento de causa. Platão compara-o a uma caçada (comparação aplicada também ao ato de conhecer) e distinguia três tipos de amor: o amor terreno, do corpo; o amor da alma, celestial (que leva ao conhecimento e o produz); e outro que é a mistura dos dois. Em todo caso o amor, em Platão, é o desejo por algo que não se possui.

A temática do amor é comum a quase todos os filósofos gregos, entendido como um princípio que governa a união dos elementos naturais e como princípio de relação entre os seres humanos. Depois de Platão, entretanto, só os platônicos e os neoplatônicos consideraram o amor um conceito fundamental. Em Plutarco, o amor é a aspiração daquilo que carece de forma (ou só a tem minimamente) às formas puras e, em última instância, à Forma Pura do Bem. Em "As Enéadas", Plotino trata do amor da alma à inteligência; e na sua Epistola ad Marcelam, Porfírio menciona os quatro princípios de Deus: a fé, a verdade, o amor e a esperança. No pensamento neoplatônico, o conceito de amor tem um significado fundamentalmente metafísico ou metafísico-religioso.

O amor original

Romeu e Julieta, de Frank Dicksee.
O amor, para ocorrer, não importando os níveis: se social, afetivo, paternal ou maternal, fraternal - que é o amor entre irmãos e companheiros - deve obrigatoriamente ser "permitido". O que significa ser "amor permitido"? Bem, de fato quase nunca pensa-se sobre isso porque passa tão despercebido que atribui-se a um comportamento natural do ser humano ou de outros seres vivos. Mas não, a permissão aqui referida toma-se por base um sentimento de reciprocidade capaz de dar início e alargar as relações de afetividade entre duas ou mais pessoas ou seres que estão em contato e que por ventura vêm a nutrir um sentimento de afeição ou amor entre si.

A permissão ocorre em um nível de aceitação natural, mental ou físico, no qual o ser dá abertura ao outro sem que sejam necessárias quaisquer obrigações ou atitudes demeritórias ou confusas de nenhuma das partes. A liberdade de amar, quando o sentimento preenche de alguma forma a alma e o corpo e não somente por alguns minutos, dias ou meses, mas por muitos anos, quiçá eternamente enquanto dure e mais nas lembranças e memórias.

Por que você me ama? Porque você permitiu. Essa frase remete ao mais simples mecanismo de reciprocidade e lealdade, se um pergunta ao outro a razão de seu sentimento de amor em direção a ele, a resposta só poderia ser essa. A razão do sentimento de amor em direção à outra pessoa recai na própria pessoa amada, que, em seus gestos, palavras, pensamentos e ações, conferiu permissão a que a outra pessoa ou ser - podendo até ser um animal de estimação - lhe dedicasse aquele sentimento de amor.

O amor pode ser entendido de diferentes formas, e tomado por certo conquanto é um sentimento, dessa forma é abstrato, sem forma, sem cor, sem tamanho ou textura. Mas é por si só: O sentimento em excelência; o que quer dizer que é o sentimento primário e inicial de todo e cada ser humano, animal ou qualquer outro ser dotado de sentimentos e capacidade de raciocínio natural.

Todos carecem de amor e querem reconhecer esse sentimento em si e nos outros, não importando idade ou sexo. O amor é vital para nossas vidas como o ar, e é notoriamente reconhecido que sem amor a criatura não sobrevive conquanto o amor equilibra e traz a paz de espírito quando é necessário.

Eros
Eros representa a parte consciente do amor que uma pessoa sente por outra. É o amor que se liga de forma mais clara à atração física, e frequentemente compele as pessoas a manterem um relacionamento amoroso continuado. Nesse sentido também é sinônimo sensualidade que leva a atracção física e depois às relações sexuais.

Ao contrário, vem a Psique, que representa o sentimento mais espiritual e profundo.

Pragma
Pragma (do grego, significando "prática", "negócio") seria uma forma de amor que prioriza o lado prático das coisas. O indivíduo avalia todas as possíveis implicações antes de embarcar num romance. Se o namoro aparente tiver futuro, ele investe. Se não, desiste. Cultiva uma lista de pré-requisitos para o parceiro ou a parceira ideal e pondera muito antes de se comprometer. Procura um bom pai ou uma boa mãe para os filhos e leva em conta o conforto material. Está sempre cheio de perguntas. O que será que a minha família vai achar? Se eu me casar, como estarei daqui a cinco anos? Como minha vida vai mudar se eu me casar?

Amor interessado em fazer bem a si mesmo, Amor que espera algo em troca.

Philia
Em grego, Philia significa "altruísmo", "generosidade". A dedicação ao outro vem sempre antes do próprio interesse. Quem pratica esse estilo de amor entrega-se totalmente à relação e não se importa em abrir mão de certas vontades para a satisfação do ser amado. Investe constantemente no relacionamento, mesmo sem ser correspondido. Sente-se bem quando o outro demonstra alegria. No limite, é capaz até mesmo de renunciar ao parceiro se acreditar que ele pode ser mais feliz com outra pessoa. É visto por muitos, como uma forma incondicional de amar.

A interpretação cristã sobre a origem de Jesus, engloba este tipo de amor para descrever o "ato' de Deus, que, ao ver a humanidade perdida, entrega seu filho unigênito, para ser morto em favor do homem.

Storge
O nome da divindade grega da amizade é Storge. Por isso, quem tende a ter esse estilo de amor valoriza a confiança mútua, o entrosamento e os projetos compartilhados. O romance começa de maneira tão gradual que os parceiros nem sabem dizer quando exatamente. A atração física não é o principal. Os namorados-amigos não tendem a ter relacionamentos calorosos, mas sim tranquilos e afetuosos. Preferem cativar a seduzir. E, em geral, mantêm ligações bastante duradouras e estáveis. O que conta é a confiança mútua e os valores compartilhados. Os amantes do tipo storge revelam satisfação com a vida afetiva. Acontece geralmente entre grandes amigos. Normalmente, os casais com este tipo de amor conhecem muito bem um ao outro.

Sexo
Ver artigo principal: Relação sexual humana
A palavra amor pode ser entendida também como sexo, quando usada em expressões como "fazer amor", "make love" (em inglês), "hacer el amor" (em castelhano), "faire l'amour" (em francês). Os hispanófonos, por exemplo, encontram a palavra "amor" sendo, em geral, substituída por variações de "querer", como em "yo te quiero", em detrimento do possível "te amo" em espanhol.

Estilos de Amor
Susan Hendrick e Clyde Hendrick desenvolveram uma Escala de Atitudes Amorosas baseados na teoria de Alan John Lee, teoria chamada Estilos de amor. Lee identificou seis tipos básicos em sua teoria. Nestes tipos as pessoas usam em suas relações interpessoais:

Eros - um amor apaixonado fundamentado e baseado na aparência física
Psiquê - um amor "espiritual", baseado na mente e nos sentimentos eternos
Ludus - o amor que é jogado como um jogo; amor brincalhão
Storge - um amor afetuoso que se desenvolve lentamente, com base em similaridade
Pragma - amor pragmático, que visualiza apenas o momento e a necessidade temporária, do agora
Mania - amor altamente emocional, instável; o estereótipo de amor romântico ou apaixonado.
Ágape - amor altruísta; espiritual
De acordo com a pesquisa de Hendrick e Hendrick, os homens tendem a ser mais lúdicos e maníacos, enquanto as mulheres tendem a ser stórgicas e pragmáticas. Relacionamentos baseados em amor de estilos semelhantes tendem a durar mais tempo. Em 2007, pesquisadores da Universidade de Pavia liderados pelo Dr. Enzo Emanuele forneceram provas da existência de uma base genética para variações individuais em verificada na Teoria dos Estilos amorosos de Lee.

O Eros relaciona-se com a dopamina no sistema nervoso e a Mania à serotonina.

Atração física, paixão e amor

Cupido de 1891, feita por William-Adolphe Bouguereau.
Atração física
Na atração física, residem os nossos instintos atrelados ao nosso estado fisiológico como as necessidades sexuais, prazer e perpetuidade da espécie.

Paixão
Ver artigo principal: Paixão (sentimento)
A paixão é um forte sentimento que se pode tomar até mesmo como uma patologia provinda do amor. Manifestada a paixão em devida circunstância, o indivíduo tende a ser menos racional, priorizando o instinto de possuir o objeto que lhe causou o desejo. Sendo assim, o apaixonado pode transcender seus limites no que tange a razão e, em situações extremas, beira a obsessão.

Essa atração intensa e impetuosa está intimamente ligada à baixa de serotonina no cérebro: substância química (neurotransmissor) responsável por vários sentimentos e patologias, dentre eles a ansiedade e o estresse; a depressão e a psicose obsessiva-compulsiva.

Amor Interpessoal
O Amor Interpessoal se refere ao amor entre os seres humanos. É um sentimento mais potente do que um simples gostar entre duas ou mais pessoas. Sem amor refere-se aos sentimentos de amor que não são reciprocidade. O Amor interpessoal é mais associado com relações interpessoais. Tal amor pode existir entre familiares, amigos e casais. Há também uma série de distúrbios psicológicos relacionados ao amor, como erotomania.

Alguns sentimentos que são frequentemente associados com Amor Interpessoal:
Carinho: sentimentos de ternura e / ou querendo proximidade física
Atração: satisfazer necessidades básicas emocionais
Altruísmo: altruísta ou altruísta preocupação para outrem
Reciprocidade: se o amor é recíproco
Compromisso: um desejo de manter o amor
Intimidade emocional: a troca de emoções e sentimentos
Amizade: o espírito entre amigos
Parentesco: laços familiares
Paixão: desejo constante, sentido via modificação do ritmo cardíaco
Intimidade física: compartilhamento do espaço pessoal e íntimo
A auto-interesse: quando se visa recompensas
Serviço: desejo de ajudar
A sexualidade pode ser um elemento importante na determinação da forma de um relacionamento. Enquanto a atração sexual, muitas vezes, cria um novo vínculo sexual. Esta intenção, quando isolada, pode ser considerada indesejável ou inadequada em certos tipos de amor. Em muitas religiões e sistemas de ética é considerada errada, a maneira de agir sobre desejo sexual para com a família de forma imediata. Como por exemplo: para as crianças, ou fora de um relacionamento empenhado. No entanto, há muitas maneiras de expressar amor apaixonado sem sexo. Afeto, intimidade emocional, partilha de interesses e experiências são comuns nas amizades e amores de todos os seres humanos.

Modelos científicos
As ciências biológicas tem modelos de amor que o descrevem como um instinto de mamíferos, tal como fome ou sede. Na psicologia vê-se o amor como mais de um fenômeno: social e cultural. Há provavelmente elementos de verdade em ambas as posições - o amor é certamente influenciada por hormônio s (tais como oxitocina), neurotransmissores (como NGF), e Feromônio s, bem como a forma de pensar das pessoas o que faz com que estas se comportem com relação ao amor de maneira influenciada por suas concepções do que é o amor.

A visão convencional da biologia é que existem duas grandes vertentes no amor - atração sexual. Isto faria com que este comportamento entre adultos de uma determinada espécie se empenhassem na criação dos seus descendentes da mesma maneira com a qual a trabalhar com os mesmos princípios que levam uma criança a tornar-se ligado a sua mãe. O ponto de vista tradicional da psicologia vê o amor como sendo uma combinação de compromisso amoroso e amor apaixonado. Amor apaixonado é intenso, é desejo, e é muitas vezes acompanhada por excitação fisiológica (falta de ar, rápidas do ritmo cardíaco). Compromisso amoroso é afeto e uma sensação de intimidade não acompanhados de excitação fisiológica.

A teoria triangular do amor
Na teoria triangular do amor, os relacionamentos são caracterizados por três elementos: intimidade, paixão e compromisso. Cada um destes elementos e suas combinações entre si podem estar presente em um relacionamento, produzindo as seguintes definições:

Amizade (intimidade)
Limerence (paixão)
Amor vazio (compromisso)
Amor romântico (intimidade + paixão)
Companheirismo amoroso (intimidade + compromisso)
Amor fugaz (paixão + compromisso)
Amor consumado (intimidade + paixão + compromisso)
Amor, paixão, e loucura
Estudos têm demonstrado que o escaneamento dos cérebros dos indivíduos apaixonados exibe uma semelhança com as pessoas portadoras de uma doença mental. O amor cria uma atividade na mesma área do cérebro que a fome, a sede, e drogas pesadas, criando atividade polimerase. Novos amores, portanto, poderiam ser mais emocionais do que físicos. Ao longo do tempo, essa reação ao amor muda, e diferentes áreas do cérebro são ativadas, principalmente naqueles amores que envolvem compromissos de longo prazo. doutor Andrew Newberg, um neurocientista, sugere que esta reação de modificação do amor é tão semelhante ao do vício as drogas, porque sem amor, a humanidade morreria.

Neurobiologia do "estar apaixonado'
Na área da neurobiologia, existem estudos apoiados em resultados de eletroencefalografia e no registro das correntes elétricas que ocorrem no cérebro durante o estado “paixão”, comprovam que apresenta a mesma elevada atividade como aquela registrada durante a libido. Quando alguém se apaixona, registra-se maior produção de dopamina, responsável pelo estado de euforia, adrenalina, responsável pela excitação, a endorfina, pela sensação de felicidade e bem estar e finalmente eleva a testosterona que contribui para a maior apetência sexual. Simultaneamente são libertados substâncias químicas, os feromônios ou feromonas que exercem atração olfativa em animais da mesma espécie.

Por outro lado, diminui drasticamente o nível de serotonina, o que faz com que o estado “estar apaixonado” se assemelha ao estado registrado durante outras doenças psíquicas. Por isso, muitos apaixonados se comportam mais impulsivamente, sem inibição, como se estivessem fora do seu controlo racional. Após alguns meses, o corpo se acostuma as estas elevadas doses (segundo a Organização Mundial da Saúde, dura, no máximo, 24 a 36 meses) e diminui gradualmente a "intoxicação" do cérebro.

Amor em outras culturas
Chinês

"Ai"(爱), caractere chinês para "amor"
Contemporaneamente no chinês, vários termos ou palavras-raiz são utilizados para o conceito de "amor":

Ai (爱) é usado como um verbo (por exemplo, Wo ai ni, "eu te amo"), ou como um substantivo, especialmente em aiqing(爱情), "amor" ou "Romance". Na China desde 1949, airen(爱人, originalmente "amante", ou mais literalmente, "amor entre pessoas") é a principal palavra de "cônjuge" (com dois significados para "Mulher "e" marido "originalmente sendo enfatizado), a palavra tinha uma conotação negativa, uma vez que se mantém entre muitos sobre Taiwan.

Lian(恋) não é geralmente utilizado isoladamente, mas sim como parte de termos como "estar no amor" (谈恋爱, tan lian'ai- também contém 'ai), "Amante" (恋人, lianren) ou "homossexualidade" (同性恋, tongxinglian).

Qing (情), comumente significando "sentimento" ou "emoção", muitas vezes indica "amor" em vários termos. É contidas na palavra aiqing(爱情); qingren(情人) é um termo para "amante".

No confucionismo, lian é um virtuoso benevolente amor. Lian deve ser perseguido por todos os seres humanos, e reflecte uma vida moral. O filósofo chinês Mozi desenvolveu o conceito deai(爱), em reacção ao confucionismo lian. Ai, em Mohism, é amor universal para com todos os seres, não apenas para amigos e familiares, sem que haja reciprocidade. Extravagância e ofensivo são hostis à guerra ai. Embora Mozi do pensamento era influente, o confucionismo lian é como a maioria dos chineses conceber amor.

Gănqíng(感情), a sensação de um relacionamento. Uma pessoa irá expressar amor por construir boas gănqíng, realizada através ajudando ou trabalhar para outro. Afetividade em direção a uma outra pessoa ou de qualquer coisa.

Yuanfen(缘份) é uma conexão de vinculados destinos. Uma significativa relação é frequentemente concebida como dependente de forte yuanfen. É muito semelhante ao casual. Um semelhante conceptualização em Inglês é, "Elas foram feitas para si", "sorte", ou "destino".

Zaolian(Simplificado:早恋, Traditional:早恋, pinyin: zǎoliàn), literalmente, "cedo amor", Contemporâneo é um termo em uso freqüente de sentimentos românticos ou ligações entre as crianças ou adolescentes. Zaolian descreve tanto as relações entre um teenaged namorado e namorada, bem como o "esmagar es" adolescência ou início da infância. O conceito essencial indica uma crença prevalente na cultura contemporânea chinesa que, devido às exigências de seus estudos (especialmente verdadeiro para o sistema educacional altamente competitivo da China), a juventude não deve formar romântico anexos açoite sua comprometer suas chances de sucesso no futuro. Relatórios ter aparecido em chinês jornais e outros meios detalhando a prevalência do fenómeno e à sua percepção perigos para os estudantes e os receios dos pais.

Japonês
No budismo japonês, ai(爱) é cuidar do amor apaixonado, e um desejo fundamental. Ela pode evoluir para qualquer egoísmo ou abnegação e iluminação.

Amae(甘え), uma palavra japonesa que significa "indulgente dependência", faz parte da cultura da exploração infantil-Japão. Mães japonesas esperam abraços e indulgencias dos seus filhos, e as crianças são esperadas para premiar as mães por agarrados e servindo. Alguns sociólogo s têm sugerido que no japão as interações sociais na vida depois são modeladas sobre o sentimento mãe-criança amae.

Grego antigo

Socrates and Alcibiades
Visão Vitoriana do equilíbrio da afeição e a contenção entre os mais famosos eromenos e erastes
Lawrence Alma-Tadema, Phidias Showing the Frieze of the Parthenon to his Friends (1868)
A linguagem grega distingue diversos sentidos em que a palavra amor é usada. Por exemplo, o grego antigo tem a expressão philia, eros, ágape, storge e adidasam. No entanto, com o grego como acontece com muitas outras línguas, tem sido historicamente difícil separar os significados das palavras totalmente. Ao mesmo tempo, o grego antigo em textos da Bíblia tem exemplos do verbo agapo sendo utilizado com o mesmo significado que phileo.

Agape (((polytonic | ἀγάπη))agápē), amor Em grego moderno, o termos'agaposignificaeu te amo. A palavraagapoé o verboI love. Geralmente, refere-se a um puro, ideal tipo de amor ao invés de a atração física sugerida peloeros. No entanto, existem alguns exemplos de agapeusada para significar o mesmo queeros. Ele também foi traduzido como "o amor da alma".

Eros (((polytonic | ἔρως))érōs) é amor apaixonado, com o desejo sensual E saudades. A palavra grega erota significa amor. Platão refinado sua própria definição. Embora eros seja inicialmente sentida por uma pessoa, com a contemplação torna-se uma apreciação da beleza dentro dessa pessoa, ou mesmo se torne apreciação da beleza própria. Eros ajuda a alma recordar conhecimento de beleza, e contribui para uma compreensão da verdade espiritual. Amantes e filósofos são todos inspirados a procurar pela verdade no eros. Algumas traduções o descrevem como "o amor do corpo".

Philia (((polytonic | φιλία))philía), um virtuoso desapaixonada amor, era uma Conceito desenvolvido por Aristóteles. Inclui lealdade para com seus amigos, familiares e comunidade, e exige força, a igualdade e a familiaridade. Philia é motivada por razões práticas; uma ou de ambas as partes beneficiarem da relação. Também pode significar "o amor da mente".

Storge (((polytonic | στοργή))storgē) é o afeto natural, Como a que senti por pais para filhos.

Xenia (ξενία xenía), "hospitalidade", era uma prática extremamente importante na Grécia antiga. Era uma amizade quase ritualizada formada entre um o dono da hospedagem e os seus clientes, que poderiam ser desconhecidos ou não. Esperava-se que estes retribuíssem apenas com gratidão. A importância da hospitalidade pode ser vista em toda a mitologia grega, em particular nas obras de Homero Ilíada e Odisseia.

Roma Antiga (latim)
A língua latina tem vários verbos correspondentes à palavra "amor".

Amare é a base para a expressão "ao amor', como ela ainda está em uso no italiano de hoje. Os antigos romanos utilizaram a palavra tanto num sentido afetuoso, bem como em um sentido romântico ou sexual. A partir deste verbo, viria amans, um amante, amator, "amante profissional"; muitas vezes, como acessório à noção de amante, amica, "namorada". Muitas vezes, também aplicada eufemisticamente para "prostituta". O substantivo correspondente é amor, que também é usado no plural para indicar "amores" ou "aventuras sexuais". Esta mesma raiz também produz amicus, "amigo", e amicitia, "amizade" (muitas vezes, baseada no benefício mútuo, e correspondendo às vezes mais de perto a "dívida" ou "influência"). Cícero escreveu um tratado chamado "Da amizade" (de Amicitia), que discute a noção com alguma profundidade. Ovídio escreveu um guia para namoro chamado Ars Amatoria ("A Arte de Amar"), que aborda em profundidade tudo, desde assuntos extramaritais a proteção excessiva dos pais.

Complicando um pouco a imagem, por vezes se usa amare. No entanto, é muito mais geralmente expresso em latim por placere ou delectare, que são utilizados mais coloquialmente, o último dos quais sendo usado com frequência na poesia de amor de Catulo.

Diligere, muitas vezes, tem a noção de "ser afetuoso", "estimar", e raramente ou nunca é usado como amor romântico. Esta palavra seria adequado para descrever a amizade de dois homens. O substantivo correspondente, diligentia, no entanto, tem o sentido de "diligência", "cuidado", e tem pouca sobreposição semântica com o verbo.

Observare é um sinônimo para diligere; apesar do cognato com Inglês, este verbo e o seuscorrespondente substantivo observantia muitas vezes denota "estima" ou "afeto".

Caritas é usado em traduções latinas da Bíblia cristã para significar "amor caritativo". Isto significa, no entanto, que não é encontrado na literatura clássica pagã romana.

Vistas Religiosas
Judaica
Em hebraico, Ahava é o termo mais comumente usado tanto para o amor interpessoal como para o amor de Deus. Outros termos relacionados, mas são desiguaisChen(carência) eHesed, que basicamente combina o significado de "carinho" e "compaixão", e às vezes é prestado em Inglês como "Bondade amorosa".

O judaísmo emprega uma ampla definição de amor, tanto entre os povos como entre homem e a divindade. Quanto à primeira, o Torah afirma: "Amarás teu próximo como a si mesmo" (Levítico 19:18). No que diz respeito a este último, o ser humano é ordenado a amar Deus com todo o seu coração, com toda a tua alma e com todo o seu poder "(Deuteronômio 6:5), tomada pelo Mishnah (um texto central Do judeu oral lei), para referir-se às boas ações, ou o desejo de sacrificar a própria vida ao invés de cometer certas transgressões graves, a sacrificar todos os seus bens e ser grato ao Senhor apesar da adversidade (tractate Berachoth 9:5). A literatura Rabina diverge quanto ao modo como esse amor pode ser desenvolvido, por exemplo, pela contemplação das boas ações divinas ou testemunhando as maravilhas da natureza.

Quanto ao amor conjugal entre parceiros, este é considerado como um ingrediente essencial para a vida: "Ver a vida com a mulher que amo" (Eclesiastes 9:9). O livro bíblico Cântico dos Cânticos é considerado uma parafraseada metáfora romântica do amor entre Deus e seu povo, mas em uma leitura mais simples encaixa-se como uma canção de amor.

O rabino contemporâneo Eliyahu Eliezer Dessler é frequentemente citado por sua definição de amor no ponto de vista judaico como "dar sem esperar nada em troca" (de seuMichtav me-Eliyahu, vol. 1). O amor romântico, por si só, tem poucos ecos na literatura judaica, embora o rabino medieval Judah Halevi tenha escrito uma poesia romântica em língua árabe em seus anos de juventude - mas ele parece ter lamentado isso mais tarde.

Cristã
Ver artigo principal: Caridade
A compreensão cristã é que o Amor vem de Deus, porque o amor é uma virtude teologal. O amor do homem e da mulher (eros em grego), bem como o amor altruísta dos outros (ágape), são frequentemente contrastadas como um amor "ascendente" e "descendente", respectivamente. Mas, estes dois tipos de amor são, em última instância, a mesma coisa.

Muitos teólogos cristãos vê Deus como fonte de amor, que é espelhado no ser humano e os seus próprios relacionamentos amorosos. C. S. Lewis, influente teólogo anglicano, escreveu vários livros sobre o amor, nomeadamente o The Four Loves. O Papa Bento XVI, na sua encíclica Deus Caritas Est (ou seja, Deus é Amor), também pretendeu reflectir sobre o amor divino para com o ser humano e a relação entre o ágape e o eros.

Há várias palavras gregas para o Amor que são regularmente referidas nos círculos cristãos:

Ágape - No Novo Testamento, agapē é caridade e amor altruísta e incondicional. É amor paternal e a maneira que Deus ama a humanidade, visto logo na criação do mundo ou na morte de Jesus. Por isso, é visto pelos cristãos como o tipo de amor que os homens têm de aspirar a um ou outro.
Phileo - Também usados na Novo Testamento, Phileo é uma resposta humana a algo que é bom e delicioso. Também conhecida como "amor fraternal".
Duas outras palavras de amor no idioma grego - Eros (amor sexual e amor conjugal) e storge (amor entre a criança e a mãe) nunca foram utilizadas no Novo Testamento.
Os cristãos acreditam que Jesus mandou-os a:

«Amar a Deus com todo o teu coração, mente e força e amar ao teu próximo como a ti mesmo.» (Marcos 12:31)

Eles acreditam que estes dois mandamentos são os mais importantes do Torah e da própria vida cristã (cf Marcos 12:28-34). Santo Agostinho resumiu isso quando ele escreveu "Ame a Deus, e faça como tu queres".

Descrevendo o amor na sua primeira epístola aos Coríntios, São Paulo glorifica o amor como a mais importante virtude e força, declarando que «agora permanecem [...] a fé, a esperança e o amor; mas a maior de todas é o amor» (I Coríntios 13:13). Ele escreveu ainda nesta epístola que:

«O amor é paciente, o amor é prestável, não é invejoso, não é arrogante nem orgulhoso, nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita nem guarda ressentimento. Não se alegra com a injustiça mas rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais passará.» (I Coríntios 13:4-8)

João escreveu que:

«Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo aquele que ama nesceu de Deus e chega ao conhecimento de Deus. Aquele que não ama não chegou a conhecer Deus, pois Deus é amor. E o amor de Deus manifestou-se desta forma no meio de nós: Deus enviou ao mundo o seu Filho Unigénito, para que, por Ele, tenhamos a vida. É nisto que está o amor: não fomos nós que amámos a Deus, mas foi Ele mesmo que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de espiação pelos nossos pecados. Caríssimos, se Deus nos amou assim, também nós devemos amar-nos uns aos outros.» (I João 4:7-11)

Na mesma linha de pensamento, João escreveu ainda que:

«Tanto amou Deus o mundo que lhe entregou o seu Filho Unigénito, a fim de que todo o que crê nele não se perca, mas tenha a vida eterna. De facto, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele.» (I João 3:16-18)

Agostinho de Hipona diz que é preciso ser capaz de decifrar a diferença entre amor e luxúria. Luxúria, de acordo com Santo Agostinho, é um grande vício e pecado, mas amar e ser amado é o que este santo tem procurado por toda a sua vida. Ele mesmo diz: "eu estava no amor com amor." Finalmente, ele faz cair no amor e é amada de volta, por Deus. Santo Agostinho diz que a única pessoa que pode te amar verdadeiramente e plenamente é Deus, porque o amor dos homens tem muitas falhas, tais como "ciúme, desconfiança, medo, raiva e discórdia." De acordo com este santo, Deus é amor "para alcançar a paz, que é a sua." (do livro "As Confissões de Santo Agostinho")

A Igreja Católica, reafirmando os ensinamentos do seu Magistério e da Teologia do Corpo do Papa João Paulo II, afirmou que o Amor é uma virtude teologal 3 , uma "dádiva de si mesmo" e "é o oposto de usar" 4 e de afirmar-se a si mesmo 5 . Aplicado nas relações conjugais humanas, o Amor verdadeiramente vivido e plenamente realizado é uma "comunhão de entrega e receptividade" 6 , de "dádiva mútua do eu e [...] de afirmação mútua da dignidade de cada parceiro". Esta comunhão "do homem e da mulher" 6 é " um ícone da vida do próprio Deus" 7 e "leva não apenas à satisfação, mas à santidade" 6 .

Por esta razão, a sexualidade (e o sexo), que "é fonte de alegria e de prazer" 8 , não exerce só a função de procriar, mas também um papel importante na vida íntima conjugal 9 . A relação sexual conjugal é considerada como a grande expressão "humana e totalmente humanizada" do Amor idealizado pela Igreja, onde o homem e a mulher se unem e se complementam reciprocamente 10 . Todo este amor conjugal proposto pela Igreja requer fidelidade, "permanência e compromisso", que só pode ser autenticamente vivido "no seio dos laços do Matrimónio" e na castidade conjugal 11 .

Islâmico

Taj Mahal, na Índia.
Num certo sentido, o amor (al-hob, em árabe clássico) não engloba a perspectiva islâmica da vida como fraternidade universal, que se aplica a todos os que defendem a fé. Não há referências diretas afirmando que Deus é amor, mas entre os 99 nomes de Deus (Deus), é o nome Al-Wadud, ou O Amabilíssimo, que se encontra na Surah 11: 90, bem como Surah 85:14. Refere-se a Deus como sendo "cheio de bondade amorosa". No islamismo, o amor é frequentemente utilizado como um incentivo para os pecadores poderem aspirar a ser tão dignos do amor de Deus quanto puderem. Uma vez que a pessoa tenha o amor de Deus, como a pessoa avalia o seu próprio valor é da conta de seu próprio Deus e sua. Todos os que defendem a fé tem o amor de Deus, mas a que grau ou com qual esforço ele tem agradado a Deus depende do próprio indivíduo.

Ishq ("amor" em persa/farsi), ou amor divino, é o destaque do sufismo. Sufis acredita que o amor é uma projeção da essência de Deus para o universo. Deus deseja reconhecer a beleza, e como alguém que se olha no espelho para ver a si mesmo, Deus "olha" para dentro de si mesmo pela própria dinâmica da natureza. Uma vez que tudo é um reflexo de Deus, a escola de Sufismo prática para ver a beleza interior do que é aparentemente feio. Sufismo é muitas vezes referida como a religião do amor. Deus, no sufismo, é referido em três principais conceitos, que são: "O amante', "O amado" e "O adorado", sendo o último desses termos frequentemente visto na poesia sufi. Uma visão comum sufi é a de que, através do amor, a humanidade pode voltar à sua inerente pureza e graça. Os santos sufis são infames por serem "bêbados" devido ao seu Amor por Deus: há constante referência ao vinho na poesia e música Sufi.

Budista
No budismo, Kāma é amor sensual, sexual. É um obstáculo no caminho para iluminação, uma vez que é egoísta.

Karuṇā é compaixão e misericórdia, o que reduz o sofrimento dos outros. É complementar à sabedoria, e é necessário para a iluminação.

Adveṣa e maitrī são amor benevolente. Isso é amor incondicional e requer considerável aceitação dos outros. Isto é bastante diferente do amor ordinário, que normalmente é possessivo e sexual, e raramente ocorre sem auto-interesse. Em vez disso, o amor benevolente significa desprendimento e altruísta interesse no bem-estar dos outros.

O Bodhisattva ideal no budismo mahayana envolve a completa renúncia de si mesmo, a fim de assumir o encargo de diminuir o sofrimento no mundo.

Hindu
No hinduísmo, kāma é agradável. É o amor sexual, personificado pelo deus Kama. É a terceira etapa da vida, após as etapas de brahmacarin (estudante) e artha (riqueza material).

Em contraste com kāma, prema ou prem refere-se ao elevado amor. Contudo, o termo bhakti é usado para significar o amor maior, o amor ao divino.

Karuna é compaixão e misericórdia, o que reduz o sofrimento dos outros.

Bhakti é um termo sânscrito significando "amorosa devoção ao Deus supremo". Uma pessoa que pratica bhakti é chamada bhakta. Escritores, teólogos, filósofos têm distinguido nove formas de devoção que eles chamam de bhakti. Por exemplo, no Bhagavatha-Purana e em Tulsidas. A obra filosóficaNarada Bhakti Sutra, escrita por um autor desconhecido (presume-se Narada), distingue onze formas de amor.

a importancia da amizade

Um dia a maioria de nós irá separar-se.
Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas
que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos
que partilhamos.
Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia,
das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano,
enfim… do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso.
Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum
desentendimento, segue a sua vida.
Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe…nas cartas que trocaremos.
Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices…
Aí, os dias vão passar, meses…anos… até este contacto se tornar cada vez mais raro.
Vamo-nos perder no tempo….
Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão:
- “Quem são aquelas pessoas?”
Diremos…que eram nossos amigos e…… isso vai doer tanto!
“Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!”
A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente……
Quando o nosso grupo estiver incompleto…
reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo.
E, entre lágrima abraçar-nos-emos.
Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida, isolada do passado.
E perder-nos-emos no tempo…..
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades….
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos
os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!”

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

saude dos pes

DICAS DE BELEZA

RESSALVA

Não sou médica e, mesmo se fosse, não poderia dar uma resposta sem fazer uma consulta pessoal.
Sugiro ainda que não aceitem consultas virtuais.

PODOLOGIA

TRATANDO BEM OS SEUS PÉS



O que é podologia?

A podologia é uma área especializada em tratar as conseqüências das constantes agressões que os pés sofrem.

Quando devo procurar os serviços de um podólogo?

Muitas vezes, ao sentir dor nos pés, as pessoas acabam "tentando" resolver o problema. Na maioria das vezes as pessoas que apresentam podopatias não procuram o especialista, por simples falta de informação, ou seja, desconhecem a existência de profissionais qualificados. Os problemas mais conhecidos dos pés e que são facilmente resolvidos por um podólogo são:

1. Unhas Encravadas
2. Calos
3. Calosidades
4. Correção de unhas (órtese)
5. Fissuras

O que é unha encravada?

A Onicocriptose, ou mais conhecida como unha encravada, ainda é motivo de grande desconforto. A intervenção cirúrgica normalmente não resolve o problema. Os podólogos entendem que, em 99% dos casos, é possível solucionar o problema sem a intervenção cirúrgica.

A unha encravada é uma dolorosa afecção que aparece freqüentemente na última falange do primeiro dedo e geralmente ao seu redor, se desenvolve-se um tecido granulomatoso. O tratamento está restrito somente à retirada da espícula (pedaço da unha) e não da unha propriamente dita.

Tratamento: Para a retirada do fragmento ungueal (espícula), procedemos da seguinte forma abaixo.

1) Assepsia dos pés;
2) Limpeza da zona a tratar com solução fisiológica e água oxigenada;
3) Com bisturi de unha, faz-se um corte da unha desde o ponto 1 até o ponto 2 a 4 ou 5 mm da borda lateral da mesma;
4) Separa-se suavemente o fragmento cortado e em seguida retira-se o mesmo, e
5) Finalmente, aplica-se uma pomada cicatrizante e bactericida e protege-se o dedo com um curativo. Após dois dias, o cliente deverá retornar para a retirada do mesmo. Pode haver a necessidade de um segundo curativo.

O antes e o depois da unha encravada:



O que são calos?

Uma hiperqueratose associada à presença ou não de um núcleo do mesmo material, com formato cônico, tendo sua porção mais estreita voltada para dentro. Os calos têm como causa, problemas de origem ortopédica e/ou calçados inadequados.

O podólogo pode auxiliar a sanar esse incômodo. Não existe remédio para curar calos. O correto é fazer visitas regulares, de mês em mês, para sua remoção que é feita de forma simples, rápida e indolor.

Tratamento: Consiste na remoção do tecido hiperqueratoso subjacente ao núcleo, além da remoção dele próprio, caso exista. Coloca-se um pedaço de algodão embebido em um emoliente para diminuir a rigidez do calo e, após alguns minutos, faz-se o desbastamento do mesmo. Em seguida, usa-se uma lixa elétrica para finalizar o tratamento.

O que são calosidades?

É o espessamento da pele num determinado ponto. O organismo reage assim para se defender de atritos provocados por calçados apertados, má postura ou andar incorreto. O podólogo pode auxiliar a sanar esse incômodo. Não existe remédio para curar calosidades. O correto é fazer visitas regulares, de mês em mês, para sua remoção que é feita de forma simples, rápida e indolor.

Tratamento: Consiste na remoção do tecido hiperqueratoso. Coloca-se um pedaço de algodão embebido em um emoliente, para diminuir a rigidez da calosidade e, após alguns minutos, faz-se o desbastamento do mesmo. Em seguida usa-se uma lixa elétrica para finalizar o tratamento.

O que são cravos?

O cravo é um tipo de calo situado na planta do pé, aprofundado como um cone e muito doloroso. O podólogo pode auxiliar a sanar esse incômodo. Não existe remédio para curar cravos. Para sua remoção, que é feita de forma simples, rápida e indolor, o correto é fazer visitas regulares, de mês em mês.

Tratamento: Consiste na higienização completa dos pés onde será executada a remoção do cravo, que é efetuada com instrumentos apropriados e esterilizados.

O que é o bicho-do-pé?

É a menor espécie de pulga. Apenas a fêmea penetra nos tecidos, de preferência do homem, porco, cão e rato. No homem, o bicho-do-pé prefere penetrar principalmente na sola do pé, nos cantos e sob as unhas (dos pés e das mãos). A pulga penetra no hospedeiro escolhido, permanecendo com a cabeça e o corpo mergulhados no tecido.

As fêmeas, ao penetrarem, provocam uma coceira intensa. Após alguns dias, o seu abdome aumenta, tomando a forma de batata ou moranga. Na verdade a pulga está cheia de ovos. Os machos e fêmeas vivem em locais secos, próximos de chiqueiro, monte de estercos e nas proximidades da casa (hortas e jardins).

O maior perigo do bicho-do-pé está na possibilidade da pulga levar também o bacilo do tétano e gangrena. O bicho deve ser retirado com cuidado para não estourar seu abdome. O processo é indolor e o podólogo está apto a retirar a pulga de forma simples e rápida.

Tratamento: Consiste na higienização completa dos pés na região onde será feita a remoção do bicho-do-pé, com instrumentos apropriados e esterilizados.

O que é micose de unha?

As micoses são infecções provocadas por fungos. Podem se manifestar na pele, couro cabeludo e unhas. Isso porque essas regiões são ricas em queratina, o alimento desses fungos. A higiene é o princípio fundamental tanto para prevenção como para a cura das micoses, por isso, recomendamos visitas regulares de mês em mês para uma assepsia em clínicas especializadas em tratamento de pés, juntamente com o uso de medicamentos indicados por dermatologistas.

Tratamento: O tratamento consiste na assepsia da unha afetada pelo fungo e da aplicação do medicamento indicado por um médico dermatologista. Esta assepsia na unha afetada é indicada para uma melhor absorção do medicamento. As lixas utilizadas neste procedimento são descartáveis. Este tratamento pode durar até 12 meses.

O que são fissuras?

São rachaduras que deixam os pés doloridos e, muitas vezes, dificultam a simples rotina de calçar os sapatos e caminhar. Pode ocorrer até mesmo sangramento.

Geralmente as fissuras se dão pelo ressecamento da pele associada ou não à hiperqueratose, sendo que esta última é uma podopatia que, muitas vezes, aparece conjugada às fissuras.

Tratamento: Consiste na higienização do local e aplicação de emoliente, removendo todo o espessamento verificado na região plantar. Para finalizar o tratamento são utilizados cremes apropriados para uma hidratação. É aconselhável que se faça, após a higienização dos pés, uma hidratação profunda com vapor de ozônio.

Dica: Após o tratamento é necessário que se use em casa um bom creme à base de uréia.

O que é órtese?

Órtese é um dispositivo que se fixa à lâmina ungueal (unha) e apresenta eficiente capacidade de tração mecânica, sendo inegavelmente a melhor opção para o tratamento corretivo de unhas deformadas. A aplicação de órtese faz com que a unha volte ao seu formato normal e, consequentemente, há um alívio de dor.

Tipos de deformidades das unhas que podem ser corrigidas com o uso de órteses:

Unha em funil.



Unha em gancho.



Unha em torquês.



Unha em caracol.



Os materiais usados no tratamento de podopatias são esterilizados?

Os instrumentos utilizados no tratamento de podopatias são esterilizados a cada troca de cliente. As peças são armazenadas, individualmente, em embalagens de nylon, próprios para estufa, e permanecem na mesma, dentro de uma caixa de metal, por 2 horas no calor (170ºC), para que as bactérias e outros micróbios morram e assim não causem doenças.

ABSORSÃO

Quando se fala em treinamento de alto rendimento, alguns princípios básicos devem ser considerados para que sua aplicação possa trazer os benefícios esperados ao atleta. Dentre estes, podemos citar: principio da individualidade, principio da sobrecarga, principio da periodização e principio da especificidade.

Todos têm grande importância na montagem de um ciclo de treinamento. Nesse artigo, daremos destaque a um dos mais importantes, o principio da especificidade do treinamento, ou seja, quanto mais especifico, melhor. Ele é, por muitas vezes, esquecido dentro de um programa de periodização onde se objetiva o aumento do desempenho no esporte, e isso acaba influenciando consideravelmente no resultado que se busca.

Diz respeito às adaptações que o corpo humano sofre em relação à atividade física ao qual é submetido. As adaptações se dão dentre inúmeros fatores. Alguns estão relacionados a ângulo de execução do exercício, metabolismo energético utilizado, substrato utilizado como fonte primária de energia, qualidade física utilizada, quantidade de músculos e articulações envolvidas no movimento. Sendo assim, a transferência dos benefícios adquiridos numa determinada atividade é precária em relação a outra. Por exemplo, o ganho de condicionamento aeróbio realizado na bicicleta ergométrica não será transferido ao condicionamento necessário para uma corrida.

O MMA caracteriza-se por uma diversidade de movimentos no chão, em pé, solto ou agarrado, e uma cinestesia única, freqüência intensa de trabalhos musculares assimétricos agonistas/antagonistas, movimentação espaço-temporal com alto nível de complexidade e utilização mista dos sistemas energéticos funcionais, dependendo do tipo de tática empregada em cada combate, um diferenciado do outro em detalhes singulares.

Com todos esses aspectos, o atleta, fica à mercê de vários fatores que fogem ao seu controle quase completamente. Dentre estes, o mais importante é a sua manutenção estrutural física e psicológica. Para melhorar o desempenho e diminuir os problemas, vale a máxima do “quanto menos, melhor!”, ou seja, “quanto mais especifico melhor”.

Uma das formas de reduzir o excesso de treino e especificar mais o treinamento é estudar as competições em suas formas de desenvolvimento, criando um mecanismo de estudo descritivo dos fatores que acontecem no momento da luta. Fazendo uma tabela de desenvolvimento de atuação, onde são coletados dados como o tempo de luta, ataques realizados por tempo fracionado (pode-se utilizar um minuto como padrão), técnicas utilizadas, lateralidade de ações etc., análises estas feitas tanto em relação ao(s) atleta(s) estudado(s) quanto ao(s) seu(s) adversário(s).

A análise das competições, através de “tabelas de desenvolvimento de atuação” (scouts), revela as principais características do desempenho vitorioso do atleta. Estas tabelas incluem o maior número possível de dados a serem coletados e analisados, que podem influenciar diretamente no planejamento e na estruturação dos treinos físicos em todas as suas fases.

É engraçado assistir, em pleno século XXI, com tantas informações e estudos ao nosso alcance, atletas rolando pneu de trator por vários metros, arrastando pela cintura enormes pesos, socando e chutando com caneleiras de 3 ou 4kg enroladas em seus antebraços e pernas, batendo manopla subindo escada e dando tiros de corrida. Agora pensem, será que esses atletas de lutas rolam seguidamente seus adversários ou os arrastam por vários metros dentro do ringue ou do tatame? É lógico que não. Eles antes de derrubarem costumam dar uma “corridinha” em volta do ringue? “Não” também deveria ser a resposta a todas essas propostas de treinamento, pois vai de encontro com o princípio norteador do treinamento de força que é o princípio da especificidade. Isto é, a aplicação do treinamento o mais próximo possível da situação real ou do gesto motor da atividade esportiva de competição.

Precisamos fazer uma análise das necessidades do atleta e assim montar um treino específico, baseado na especificidade da velocidade, da ação muscular e do grupo muscular, e baseado na especificidade do gesto motor e da tática/tipo de luta.

Se ao analisarmos as lutas do oponente, começarmos a treinar para evitar uma situação X, na qual nosso oponente faz muito bem, e ficarmos insistindo nesse treino de defesa, vamos criar nosso primeiro erro, pois deixaremos de treinar o ataque, pois vamos treinar para deixarmos o oponente chegar na posição X para assim podermos defendê-la. Ao invés de treinarmos a melhor posição do nosso atleta.

Se meu atleta tem como natureza o combate em pé, vou montar um treino voltado para ele se sentir confortável e confiante nas suas posições, ficando bem fisicamente no próprio “jogo”, e não baseado nos ataques do meu adversário.

Baseado nos scouts que eu faça do meu atleta, vou saber as necessidades dele para a luta, e assim ser totalmente especifico na hora de montar um treino físico. Se meu atleta tem a característica do nocaute, montarei um treino para que ele possa explodir buscando o nocaute por X segundos e consiga se recuperar Y segundos depois para poder explodir novamente.

Hoje em dia alguns atletas fazem um treino de “seleção natural” onde, quem sobreviver se sairá bem nas lutas, mas isso não quer dizer que o atleta está treinado. Nesses treinos, por muitas vezes, os atletas fazem circuitos de “muito de tudo”, correm, giram pneu, batem manopla, levantam pesos, fazem sparring e dezenas de outras coisas por três, quatro e até cinco rounds. Se pararmos para analisar o treino, nos minutos finais o atleta já esta morto, não consegue responder aos estímulos, e está totalmente lento. E é assim que ele vai se sair na hora da luta, pois treinou para isso, para ficar lento e morrer no final.

Se ele vai lutar 3 rounds se 5 minutos por um de intervalo, tem que treinar 3 rounds de 5 minutos por um de intervalo e só! Tanto no treino físico, como no treino de luta, nessas horas nem sempre mais é melhor, e sim quanto mais parecido com a realidade melhor. Se passarmos a fazer 4 ou 5 rounds de 5 minutos, vamos condicionar o nosso atleta a entrar na luta com dois “rounds de atraso”.

Aquelas tabelas de scouts que citei mais acima servem para montarmos o treino em cima dos 3 rounds de 5 minutos, o padrão do treino será o padrão de luta do atleta. Se a estratégia é “clinchar”, colocar para baixo, passar a guarda e finalizar, o treino físico deve ser montado para que o atleta possa repetir essa seqüência repetidamente nos 5 minutos sem cansar, sem ficar lento no final. O treino de pliometria, potência ou explosão, devem ser montados de acordo com os scouts. Se o padrão do meu atleta é de 5 entradas de quedas por minuto, e eu treinar 8, ele vai passar a ficar mais lento a cada entrada depois da quinta, pois o padrão dele é de somente cinco! Ou seja, em vez de ganhar velocidade ele vai ficar lento. Mais se eu passar a treinar somente as cinco entradas (seguindo o padrão dele durante a luta real) ele vai manter isto, com velocidade e sem cansar, e ai eu poderei treinar meu atleta para aumentar esse padrão.

Quanto mais o treinamento se aproximar da realidade da luta, melhor será o aproveitamento fisiológico do atleta. As adaptações neurais e funcionais estarão muito próxima da realidade dele, fazendo com que o aproveitamento do treino seja muito maior, e como conseqüência teremos uma melhora física durante a luta.

Estudar, pesquisar, evoluir e especificar, esse é o caminho para o desenvolvimento, ou alguém já viu maratonista fazendo levantamento olímpico ou nadador dando tiro de 400m?

*Ìtallo Vilardo é preparador físico de atletas de Jiu Jitsu, Judo e MMA. Para mais informações, acesse www.twitter.com/itallovilardo ou entre em contato pelo e-mail treinamento@itallovilardo.com.

SACOS DE PANCADAS

Ter um saco de pancadas em casa é ótimo para desestressar, perder calorias, emagrecer e treinar.

Infelizmente os sacos são equipamentos caros e nem todos podem comprá-los, por isso vamos mostrar como fazer um saco de pancadas caseiro para pendurar no teto e se divertir.

Materiais necessários

Areia

Espuma

Saco grande (pode ser de batatas ou uma mochila velha)

Saco de lixo grande

Como fazer

Forre o saco com a espuma, se precisar cole-a para que fique firme. A espuma impede que você se lesione na hora de bater no seu saco de pancada.

Coloque o saco de lixo dentro do saco já forrado com espuma e encha-o de areia, isso é feito para que caso o saco rasgue, a areia não escape.

Encha o saco de areia, se não tiver areia pode-se usar outros materiais como roupas velhas, toalhas ou tapetes.

Quanto mais cheio de areia ficar o saco, mais duro e pesado ele ficará.

Amarre o saco muito bem e costure-o antes de pendurá-lo.

Para pendurar coloque ganchos bem fortes no teto e use uma correia firme para sustentar o saco.